quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Corretores de seguros apóiam criação de nova seguradora

Em gestação há algum tempo, a iniciativa de unir capital ao conhecimento de mercado dos corretores de seguros e técnicos do mercado segurador, resulta em uma nova seguradora já em 2011.
A iniciativa reúne profissionais e empresários de vários segmentos, TI, Telecom, programadores, corretores de valores, corretores de seguros, corretores de imóveis, bancos de investimentos e comerciais, correspondentes bancários, de assistência 24 hs, reparadores, vistoriadores, reguladores de sinistro, auto centers, funilarias, associações de transportadores de carga, distribuidores de pneus, comerciantes e industriais de todo país.
Cansados de submeter-se ao oligopólio de uma dezena de seguradoras obsoletas que dão as cartas neste mercado, resolveram, através de um fundo de investimentos, cotizarem-se para o desenvolvimento do empreendimento.
Em um mercado onde escala é fator primordial, a adesão de corretores de seguros cria o cenário ideal para uma nova empresa nascer com pujança, já que estes profissionais detém importante market share.
Com base no conhecimento compilado de mercado destes profissionais foi desenvolvido um sistema de gerenciamento da nova seguradora, espelhada nos erros e acertos dos players do mercado segurador. 
O sistema contempla desde calculadoras on-line até o back office e pós venda dos corretores de seguros, CRM integrado de administração de negócios em várias camadas, sistema de telefonia digital interativo com outras mídias digitais, lojas de internet, acessibilidade às apólices dos clientes on-line por certificação digital, digitalização de todo processo de vendas, de vistorias, controle de prestadores de serviços, que por gravação de imagens poderão agilizar trâmites de reparação e prevenção de forma muito mais ágil.
A redução de custos, agilidade, capilarização, diversidade de conhecimento e formação dos empreendedores vão criar o diferencial de atendimento da nova seguradora. Desburocratizando processos que irritam os clientes das seguradoras atualmente e criando produtos práticos, direcionados para segmentos específicos, com respaldo de resseguradores internacionais, a nova seguradora pretende simplesmente encantar os seus clientes, introduzindo no mercado o verdadeiro conceito de mutualidade e justiça tarifária.
A seguradora inicia suas operações em todos os estados da federação com uma rede credenciada de prestadores de serviços diferenciada, com as melhores opções locais, definidas pelos próprios corretores de seguros.
O investimento inicial previsto para este ano é de R$ 60.000.000,00 (Sessenta milhões de reais) e a administração profissional do empreendimento será dividida entre a área operacional de seguros, eleita pelos participantes do fundo de investimentos, e financeira, gerida por uma das maiores corretoras de valores do país, administradora do fundo.
Analistas de mercado vislumbram uma mudança drástica no atendimento dos segurados e no entendimento que o consumidor passará a ter sobre as garantias que contrata, com quem contrata e os prestadores de serviços com quem eventualmente poderá contar.
" Não é mais uma seguradora, é a seguradora que vai mudar o conceito de seguros no país", afirma Luís Stefano Grigolin, mentor do projeto. "O grupo pretende influenciar fortemente na legislação de seguros no país, que hoje torna hipossuficiente o consumidor de seguros".
"Previsto inicialmente para iniciar as operações em 2013, o projeto foi antecipado por conta da forte atração que o mercado de seguros vem exercendo sobre investidores, também pelas margens alcançadas na distribuição e operação do mix das carteiras, e, forte expansão do mercado, agora consolidadada ",diz.
"A expectativa é submetermos o projeto, a criação da seguradora e notas técnicas de produtos de seguros ao órgão regulador do mercado, a Susep - (Superintendência de Seguros Privados do Ministério da Fazenda) no início de 2011, alcançando 4% do mercado até 2012, usando recursos de co-seguro e resseguro, o que seria um resultado fantástico". 

terça-feira, 22 de junho de 2010

Microsseguros


Seguros a 1 dólar por mês revolucionam mercado indiano

Apólices para mercado de baixa renda oferecidos pela Bajaj Allianz, Índia, 
beneficiaram mais de 2 milhões de indianos em dois anos – e o Brasil tem potencial para trilhar um caminho semelhante

Em 2008, o ciclone Nisha devastou a costa Sul da Índia e fez com que cerca de 50 mil pessoas perdessem tudo o que tinham. Felizmente, cerca de 14 500 famílias conseguiram recomeçar a vida. Pagando mensalidades médias de apenas US$ 1 por mês, elas haviam contratado um seguro contra perdas por desastres naturais e ganharam indenizações para reconstruir o que ficara arrasado pelo desastre natural. Juntas, elas receberam US$ 800 mil da Bajaj Allianz, uma das pioneiras no mundo em operações de microsseguros – uma modalidade que oferece apólices extremamente baratas para pessoas que estão excluídas do sistema financeiro internacional.

Quem comandou esse processo foi o indiano Kamesh Goyal, country manager da Bajaj Allianz, Índia. O executivo participou hoje do V Fórum Internacional de Seguros para Jornalistas, organizado pela Allianz Seguros no hotel Intercontinental, em São Paulo, SP, com a presença de quase 60 profissionais da imprensa de todo o País. Goyal é um grandes espacialistas mundiais no assunto. “São justamente as pessoas com menos recursos que estão mais expostas ao risco”, diz. “Portanto, as que mais precisam de seguro”, complementa Goyal.

Na Índia, cerca de 70% da população total não tem acesso a nenhum produto financeiro. “É uma imensa oportunidade de negócios, tanto na Índia quando em outros países emergentes”, diz Goyal.

Aqui no Brasil, o mercado de microsseguros ainda não está regulamentado, mas as seguradoras brasileiras já estão de olho nesse segmento. “O microsseguro representa não apenas um negócio, mas uma oportunidade de inclusão social”, afirmou Max Thiermann, presidente da Allianz Seguros, na abertura do Fórum.

Na opinião do professor Lauro Gonzalez, coordenador do Centro de Estudos em Microfinanças da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo, o  microsseguro ainda é um assunto pouco abordado no Brasil. “Aqui, fala-se muito sobre microcrédito, mas é preciso lembrar que ele só é eficiente se for  combinado com outros produtos”, diz. Gonzalez citou como exemplo um microempreendedor que consegue crédito para comprar um bem, como carrinho de cachorro quente. “Se ele não tem nenhum tipo de cobertura de seguro, ele pode perder anos de investimento com uma simples enchente”.

Desafios
Na opinião de Goyal, atender as pessoas das camadas mais baixas da população requer uma série de adaptações no modelo de negócios de uma seguradora tradicional. Para chegar a apólices tão baratas é preciso eliminar burocracias e baratear o custo de divulgação, entre outras adaptações.
Outro ponto que merece atenção é o contato com o público-alvo.

Na Índia, 80% da população vive em áreas rurais, o índice de analfabetismo é alto e muita gente não tem nenhum tipo de documento de identificação. Como chegar até elas? “Tivemos que encontrar canais alternativos”, explicou o indiano. A Bajaj Allianz fez parcerias com associações, organizações não-governamentais, cooperativas agrícolas e instituições que já trabalham com o microcrédito. A seguradora também criou métodos irreverentes para falar com essas pessoas: em vez de panfletos e explicações complexas, os vendedores usam dinâmicas como peças de teatro e um jogo em que pedrinhas simulam a mensalidade e o prêmio.

Com estratégias como essa, a empresa pretende crescer nesse segmento a um ritmo mais veloz do que em ramos mais tradicionais. “Queremos dobrar as receitas da operação de microsseguros em dois anos”, diz Goyal. Em 2009, o faturamento da modalidade foi de US$ 50 milhões. Hoje, a Bajaj Allianz tem 2,1 milhões de contratos de microsseguro no segmento vida e 34 mil em saúde.


O que é microsseguro
É uma modalidade de seguro que oferece apólices extremamente baratas para pessoas que estão excluídas do sistema financeiro tradicional. O preço médio de uma apólice na Índia é de US$ 12 por ano.

Números
US$ 50 bilhões é o tamanho do mercado segurador indiano
US$ 3 bilhões foi o faturamento total da Bajaj Allianz, Índia, em 2009
US$ 50 milhões foi o faturamento da Bajaj Allianz, Índia, em microsseguros, em 2009. A empresa pretende dobrar esse valor nos próximos dois anos.
US$ 1 dólar é a mensalidade média de uma apólice de microsseguro na Índia
2,1 milhão de apólices de microsseguro (vida) foram comercializadas pela Bajaj Allianz, Índia
34 mil apólices de microsseguros (saúde) foram comercializadas pela Bajaj Allianz, Índia
5% é a porcentagem de pessoas com algum tipo de cobertura de seguro no mundo.

5° Fórum Internacional para Jornalistas


Seguro garantia cresce com grandes obras de infraestrutura

As 22 seguradoras e 18 resseguradoras que atuam no setor têm
condições de assegurar a realização das obras para a Copa e Olimpíada

“As seguradoras brasileiras têm condições de garantir a realização de todas as grandes obras para a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016”. É o que afirmou Edson Toguchi, superintendente de Produtos Financeiros e Responsabilidades da Allianz Seguros, durante o 5º Fórum Internacional de Seguros para Jornalistas, organizado no dia 22 de junho pela Allianz Seguros no hotel Intercontinental, em São Paulo, SP, com a presença de quase 60 profissionais da imprensa de todo o País.

Segundo Toguchi, as 22 seguradoras e 18 resseguradoras que atuam no setor devem registrar um recorde no total de prêmios pagos em seguro garantia. A expectativa é que o mercado fature até R$ 900 milhões. No ano passado, de acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), as receitas foram de R$ 696 milhões.

Destinado aos órgãos públicos e às empresas privadas, sobretudo da construção civil, o seguro garantia tem como objetivo assegurar o cumprimento das obrigações contratuais estipuladas em um contrato, licitação ou concessão pública. Em licitações, é usado para garantir que a empresa vencedora da concorrência assine o contrato de execução ou de fornecimento previsto no edital ou convite.

Na opinião de Tânia Amaral, superintendente de Riscos Financeiros da Munich Re do Brasil e debatedora do Fórum, o seguro garantia ainda tem muito terreno para crescer no País. No Brasil, ele representa 0,03% do PIB. Em outros países da América Latina esse percentual é maior: o México é de 0,04% e no Panamá é de 0,28% “Alguns segmentos da economia ainda não conhecem bem esse mecanismo”, diz Tânia. “A principal função do seguro garantia é pré-qualificar uma empresa para participar de um projeto. Quando ela consegue o seguro para apresentar ao contratante já é um excelente sinal.”

Tânia disse, ainda, que um motivo de preocupações para o setor é a excessiva concentração de riscos em poucas empresas. “Hoje, todos os grandes projetos estão na mão de cinco construtoras, o que aumenta muito o risco”, diz ela. “Hoje, das 20 maiores exposições da Munich re no mundo, metade é de empresas brasileiras.

Já Toguchi destacou que o Brasil vive um dos melhores momentos econômicos de sua história, com elevados investimentos em infraestrutura, sobretudo graças ao PAC, aos grandes projetos de energia limpa, a construção civil e – agora – aos dois maiores eventos esportivos do mundo que acontecerão por aqui. “Já estamos negociando o seguro garantia para a reforma de estádios, ampliação e construção de aeroportos e projetos de transportes”, afirmou Toguchi. Segundo ele, também que a Allianz vem registrando crescimento acima da média. No ano passado, enquanto o mercado cresceu 40%, a seguradora obteve um aumento de 73%.


domingo, 28 de dezembro de 2008

Perspectivas do mercado segurador para 2009

Uma das questões mais relevantes do mercado segurador, neste ano que se inicia, será o market share das principais companhias de seguros.
O estreitamento da concorrência entre não mais que dez grupos desencadeiará uma feroz busca por participação de mercado, que se dará de forma tradicional, por fusões, aquisições e de forma mais moderada, por busca de novos mercados e canais alternativos. Competição não é a virtude deste mercado oligopolizado.
A não tão surpreendente saída de milhares de corretores do mercado de seguros, identificada no recadastramento obrigatório, vai propiciar um melhor mapeamento e interação da índústria de seguros com a distribuição. O grande problema é a concentração das operações por escala, fomentada de forma perversa pelas seguradoras e que inviabiliza a maioria destes profissionais, representando um grande problema de longo prazo, uma vez que o desistímulo financeiro e operacional tende a cada vez mais reduzir este canal de distribuição, consequentemente a capilarização.
Na ponta do consumo, os clientes podem esperar um aumento substancial nas cotações de seus seguros, tanto pelo aumento da sinistralidade, como pela perda de eficiência do setor, aliado ao fato que a situação de crise mundial, que o país deve sentir com mais clareza já nos primeiros dias do ano, deve afetar a disposição de investimento no setor, que acompanha o desempenho econômico, portanto, esperando-se um decréscimo nas operações de modo geral e desistimulando investimentos estruturais. Demissões na indústria de seguros serão inevitáveis.
Com crescimento nos últimos anos bem acima dos outros segmentos, o mercado de seguros sentirá uma forte retração ao longo dos próximos dois anos e demandará uma regulação mais eficiente nas relações de consumo, tanto na precificação quanto no atendimento, que vem deixando a desejar, dado o alto número de ações na justiça e demandas nos órgãos de consumo.
Um ano que vai requerer reestruturação, reposicionamento e muito trabalho para os profissionais das seguradoras e corretores de seguros que no mercado permanecerem.
Luis Stefano Grigolin

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Comunicação e expressão de corretores de seguros

O ato de pensar é tão natural, que raramente paramos para refletir sobre ele. Com a rapidez da vida moderna, nos atemos aos fatos fundamentais e selecionamos muito mal as informações necessárias ao nosso desenvolvimento. Além da média muito baixa de escolaridade, na nossa categoria , as pressões externas sobre a profissão e a necessidade de sobrevivência do dia a dia, vem criando um círculo vicioso fatal, para a maioria esmagadora dos profissionais corretores de seguros.

A falta de aprimoramento pessoal e profissional é o cerne da questão.

O grau de estudos de matérias gerais e específicas do segmento neste ambiente, não permite o desenvolvimento completo de aptidões cognitivas. A análise crítica de um produto ou mercado requer tanto raciocínio lógico quanto um teorema em geometria.

O motivo da dispersão da grande maioria dos profissionais está diretamente relacionada ao fato de não bastar levarmos aos colegas definições e explicações. Tento na medida do possível levar problemas a serem resolvidos para despertar os provocadores cerebrais ( brain-teasers ). É mais fácil aprender idéias com problemas do que lendo dicas uteis do tipo faça isso ou faça aquilo.

A resolução de problemas impõe ao corretor de seguros que o problema também pertence a ele e essa dimensão de conhecimento é extremamente importante e não é casual como supõem alguns colegas. Por isso alguns são levados a dizer que há muita discussão e pouca ação. Quer afirmação mais desprovida de reflexão? Se fose assim as ações empreendidas nos últimos quinze anos deveriam necessariamente ter conduzido a categoria à gloria e ao sucesso, o que não se observa.

A organização de um plano para a categoria passa necessariamente pelo aprendizado da resolução de problemas, da discussão, da colocação das idéias e da estimulação do raciocínio lógico do maior número possível de participantes. A disposição de informação organizada e pré selecionada de forma rápida e acessível faz parte deste contexto. Além dos dados reais de mercado, levamos à observação dos colegas a possibilidade do raciocínio dedutivo e indutivo. Dedutivo quando indiretamente levamos todos os fatos capazes de serem percebidos claramente. Indutivo quando iluminamos o padrão de certas condutas inadequadas no mercado, que fazem por si encontrarem aquilo que está interferindo negativamente no processo analisado.

As metas e as operações vem sendo colocadas paulatinamente para que se consolidem de forma cristalina nas mentes dos corretores. As deturpações mentais oriundas das interferências incorretas ou posições antagônicas que se possa ter, são parte de um processo de evolução cognitiva de um grupo em maturação.

A reação em cadeia, de magnitude incontrolável, se dá quando da plena conscientização da maioria do grupo, que vai fechando questão e induzindo aqueles com mais dificuldades em ver a questão de forma resolutiva.

A trasnformação do modo de pensar dos corretores de seguros nos últimos anos , nada tem a ver com geração espontânea e sim com muito trabalho e organização, que as vezes não é observada nem por pessoas de bom nível cultural, que carecem também de cognição assertiva.

Traduzindo isso para bom português, apesar de toda a dificuldade imposta por meia dúzia de pseudos líderes, que acham erroneamente terem as soluções mágicas, mas que na realidade desconhecem 100% do que estou me referindo, estamos no rumo, com consistência.

A categoria dos corretores de seguros vai sobreviver às tempestades. Esteja entre os sobreviventes. Conheça os problemas, as discussões e as suas capacidades cognitivas. Aquelas que lhe proporcionam a visão além do alcance. Escolha melhor os seus parceiros e amigos. Talvez essa influência esteja diretamente relacionada com a sua sobrevivência. Porque muita gente vem ficando pelo caminho!
Incompetência e desconhecimento são viroses, que se pega na convivência e pode ser fatal.
A distância entre “estar lá e ser” só se mede em anos luz. Muito cuidado com títulos, pois eles são extremamente negociáveis e o poder, altamente perigoso nas mãos de inábeis.

Luis Stefano Grigolin

INTERACTIVE PRESS

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